Gestão Ambiental orienta pais, alunos e professores sobre segurança perto das obras da BR-116/RS


Publicada em 23 de Março de 2018

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT/RS) está atento a tudo que acontece no entorno da duplicação da BR-116/RS (entre Guaíba e Pelotas), gerida pela Unidade de Pelotas. Com a frente de obras do Lote 4 chegando na porta da Escola Municipal de Ensino Fundamental Cândido Rodrigues de Freitas, localizada no km 395,8 da rodovia, às margens da pista em construção, em Camaquã, a Gestão Ambiental do empreendimento, realizou um trabalho preventivo de segurança. O objetivo foi o de alertar pais, alunos e professores sobre os riscos de circular nos canteiros de obra durante a movimentação de máquinas e operários, que começou no dia 21 de março.
Para atenuar o risco de acidente, a ação educativa/informativa foi dividida em dois momentos. O primeiro foi uma reunião prévia realizada no dia 14 de março, entre representantes da escola, da obra e da Gestão Ambiental. No encontro, foi acertado, por exemplo, os horários que as máquinas e operários irão atuar em frente à escola, garantindo que na entrada e saída dos alunos os equipamentos permanecerão parados. Ainda foi combinado que a equipe do Programa de Educação Ambiental (PEA) retornaria à escola para informar e orientar pais, alunos e professores sobre os procedimentos da obra e de que forma impactaria na rotina das aulas, como o barulho das máquinas. 
Na última sexta-feira, 16/03, a equipe do PEA passou o dia na escola. Os alunos do pré-escolar até o 8º ano dos turnos da manhã e da tarde foram orientados sobre os perigos de circular em meio à obra. Destacou-se para os que utilizam o transporte escolar que saiam do veículo direto para dentro da escola. 
O encontro ainda foi marcado por momentos de descontração, mas sempre permeado por alertas e orientações. A conversa apresentou os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) utilizados pelos trabalhadores da obra, como: botina, óculos, abafador de som, luvas e até o uniforme e colete refletivo, facilitando a identificação dos operários, foram levados para a sala de aula. O objetivo era o de demonstrar que sem proteção e se não for funcionário da obra não se pode circular nas frentes de trabalho. Os pequenos puderam experimentar os equipamentos e perceberam que nenhuma das peças servia. Ao final de cada conversa a equipe frisou que os EPIs são feitos para os adultos por um motivo: que obra não é lugar de criança.
A professora de Língua Inglesa do 6º ano, Quellen da Silva Souza, destacou que o trabalho prévio do PEA foi fundamental. “É muito importante que os alunos estejam a par do que vai acontecer na frente da escola. Até mesmo para nós professores é positivo, afinal podemos reforçar esses avisos diariamente”, disse.
A diretora da escola, Maria de Fátima Ferreira Mendonça, comentou que os cuidados com os alunos serão redobrados durante as obras. “As informações que foram trazidas nos auxiliaram muito e vamos conversar com eles (alunos) na entrada da aula e na hora do recreio”, garantiu.

 Conversa com pais e responsáveis
Na entrada do turno da tarde a equipe do PEA também conversou com os pais e responsáveis que levam as crianças para a aula. Na ocasião, foi esclarecido que o trabalho no local depois de iniciado deve durar cerca de cinco dias seguidos, caso não chova, e que ao término dos serviços o acesso da escola será melhorado. Os presentes ainda foram alertados para aumentarem a atenção na chegada à escola. Ao final foram distribuídos panfletos de divulgação do Canal de Ouvidoria (0800 60 11 116), telefone específico para receber as demandas de usuários e moradores lindeiros à rodovia.